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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Túnel do Marão vai abrir em Março com portagem a 2 euros

O presidente da Infraestruturas de Portugal, que participou na detonação que esta quinta-feira uniu as duas frentes do túnel, destacou que cada português vai poupar 100 euros com esta obra. A portagem vai ser 30% mais baixa que o previsto.

Fotografia de equipa de trabalho no tunel do Marão
O Túnel do Marão está previsto abrir ao público em Março de 2016, com uma taxa de portagem de dois euros, ou seja menos 30% do que os 2,85 euros que chegaram a estar previstos no contrato de concessão.

António Ramalho, presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), que esta quinta-feira esteve presente na detonação final que uniu as duas frentes de obra, sublinhou que o calendário está a ser cumprido. Os acessos poente e nascente deverão estar concluídos a 17 d Dezembro, enquanto a construção do túnel de cerca de seis quilómetros está prevista terminar a 30 de Dezembro. Depois desta data são ainda necessários dois meses para a realização de um conjunto de testes.

O responsável lembrou que a IP recebeu a obra inacabada há precisamente 844 dias, na sequência da decisão do Governo de resgatar a concessão ao consórcio liderado pela Somague, sublinhando ter sido "um recorde".

António Ramalho realçou ainda que, através dos três concursos lançados pela IP para a conclusão da obra, "cada português vai poupar 100 euros". A totalidade dos trabalhos exigirá entre 260 e 280 milhões de euros, menos do que os previstos 340 milhões, permitindo o facto de a obra ter sido relançada em empreitada e não em PPP "financiar menos investimento com uma menor taxa de juro". Desta forma, a poupança conseguida, afirmou, será de 1.000 milhões de euros.

António Ramalho destacou ainda os "zero acidentes" nesta obra.

O Túnel do Marão, que vai ligar a A4 (Porto/ Amarante) à Autoestrada Transmontana, viu as obras pararem definitivamente em Junho de 2011, tendo dois anos depois o Estado resgatado a concessão e encarregado a Estradas de Portugal (actualmente IP), de relançar os trabalhos. Fonte: Jornal de Negócios.