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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Casal com carro roubado tentou atropelar GNR

Imagem GNR
Dois militares da GNR do Comando de Viana do Castelo foram esta quinta-feira vítimas de tentativa de atropelamento, no âmbito da Operação Fronteira Segura, mas não sofreram ferimentos.

Segundo a notícia do JN, o incidente ocorreu durante uma ação de fiscalização realizada na ponte internacional de Vila Nova de Cerveira, quando os militares deram ordem de paragem a uma viatura, que se viria a confirmar ser furtada e possuir matrícula falsa, e onde seguia "um casal, de nacionalidade portuguesa, com idades entre os 30 e 40 anos".

Segundo aquela força policial "após ter desobedecido à ordem de paragem e da tentativa de atropelamento de dois militares, a viatura encetou uma fuga em direção a Espanha".

Perseguido por uma viatura da Investigação Criminal o veículo acabou intercetado.

Este incidente ocorreu esta quinta-feira à tarde durante a Operação Fronteira Segura, realizada durante todo o dia pelo Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo nas cinco pontes internacionais que ligam os concelhos de Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção, e Melgaço à Galiza.

Os militares da GNR fiscalizaram ainda a ligação fluvial entre Caminha, e a localidade galega de La Guardia, assegurada por "ferryboat', e a zona transfronteiriça do Lindoso, no concelho de Ponte da Barca.

O troço entre Viana do Castelo e Valença da ligação ferroviária entre a cidade do Porto e Vigo, na Galiza, assegurada pelo comboio Celta foi também alvo da operação que fiscalizou ainda as ligações regionais entre a freguesia de Barroselas, em Viana do Castelo, e a cidade de Valença.

A ação, decidida pelo Comando Operacional da GNR e que tinha como objetivo a prevenção e repressão de atividades ilícitas, envolveu 115 militares daquela guarda, e quatro inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Viana do Castelo.

Em declarações à agência Lusa, o Tenente Coronel António Melo, responsável pela operação, explicou que se tratou de uma ação "surpresa", com o objetivo "de mostrar o compromisso que a GNR tem para com a população da região, garantindo a segurança de pessoas e bens".

"Foi uma operação multifacetada, versátil e musculada, realizada em determinados locais de forma a criar instabilidade a quem comete ilícitos criminais", sustentou.

Durante aquela ação, a GNR "fiscalizou 2.781 pessoas e 498 bagagens, que resultaram na elaboração de dois autos de crime por condução sem habilitação legal, seis autos de contraordenação, e duas detenções.

No decurso daquela ação "foram fiscalizados seis cidadãos de origem francesa, cinco tunisina, chinesa, e quatro marroquina, que levantaram dúvidas quanto à sua legalidade documental, mas que não se confirmaram".

Foram ainda "efetuadas duas buscas, uma domiciliária, e outra a veículo, propriedade de homem de 43 anos, suspeito da autoria de um furto a um estabelecimento de comercialização de componentes automóveis, em Vila Nova de Anha, Viana do Castelo, tendo sido recuperado diverso material avaliado em cerca de 2.000 euros". Fonte: JN.

Há quem diga que esta operação foi um "disfarce" tendo como objetivo procurar os terroristas que andam fugidos às autoridades desde os atentados de Paris. Este "rumor", baseia-se nas recentes notícias que referem que os Terroristas do Estado Islâmico podem estar em Portugal.

A Suiça também esteve, à poucos dias, em alerta quando também houve suspeitas que os terroristas tinham entrado no país e no qual foram detidos 2 homens suspeitos de pertencerem ao Estado Islâmico.