Blogue sobre notícias relacionadas com Vila Praia de Âncora e também com o País.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Já foram detidos 2 terroristas em Portugal

Uma grande parte das detenções relacionadas com o terrorismo realizaram-se em França. Mais de 400 suspeitos foram presos naquele país, que é o segundo da Europa que mais ataques terroristas sofreu, segundo o último relatório da Europol, relativo ao ano de 2015. O Reino Unido foi o país mais atingido pelo terrorismo: 103 ataques, quase todos relacionados com a tensão na Irlanda do Norte.
Segundo a Europol, a maior parte dos detidos por suspeitas de terrorismo na União Europeia têm ligações ao jiadismo (687), tal como aconteceu em anos anteriores (em 2014 eram 395 e em 2013 foram detidos 216). Depois surgem as prisões de separatistas (168).
Em Portugal, os dois suspeitos ligados ao terrorismo detidos em 2015, e que estão referenciados no relatório, não estão ligados ao jiadismo, diz a Europol. Mas antes ao separatismo. Um deles foi o cidadão indiano, que era alvo de um mandado de busca internacional emitido pela Interpol. Foi detido no Algarve. Segundo as autoridades, Paramjeet Singh, preso em dezembro do ano passado, está ligado a um movimento radical independentista do Punjab, Índia, da região de Kalistan. O Governo português, que o considera um refugiado e não um terrorista, recusou repatriá-lo, em fevereiro deste ano.
O segundo detido referenciado pela Europol é Héctor José Naya Gil, de 33 anos, de nacionalidade espanhola, detido em março de 2015 no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, quando tentava embarcar num voo para Caracas (Venezuela), com um passaporte venezuelano falso. O galego tinha sido condenado a 11 anos de prisão (5 anos por "participação em organização terrorista" mais seis anos por "colocação de artefactos explosivos com fins terroristas").
A Justiça espanhola provou que Héctor Gil foi o autor da detonação de duas bombas junto de antenas de radiotelevisão em Monte Sampaio de Vigo (Pontevedra), em agosto de 2012, e colocação de outras duas (bombas caseiras com quase 1,5 quilos de pólvora e recipientes de gasolina) que não rebentaram. Depois da detenção, o suspeito foi extraditado para Espanha, acabando por ser libertado no país vizinho. Fonte: expresso.