Esta é uma notícia que deixa qualquer um de boca aberta! Mesmo aqueles que tinham alguma esperança em José Sócrates cada vez tem mais motivos para a desilusão. Não acredita?
José Sócrates pagou, entre 2005 e 2015, uma avença mensal de 3550 euros ao blogger António Peixoto para este elogiar o seu Governo e atacar a oposição. Os pagamentos eram, no entanto, feitos em nome do filho do blogger, António Mega Peixoto, que é assessor de Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, avança o semanário "Sol".
José Sócrates pagou, entre 2005 e 2015, uma avença mensal de 3550 euros ao blogger António Peixoto para este elogiar o seu Governo e atacar a oposição. Os pagamentos eram, no entanto, feitos em nome do filho do blogger, António Mega Peixoto, que é assessor de Fernando Medina, presidente da Câmara de Lisboa, avança o semanário "Sol".
António Peixoto, sob o pseudónimo Miguel Abrantes, escreveu durante dez anos no blogue Câmara Corporativa - conhecido por Corporações - opiniões favoráveis aos socialistas
O blogger terá conhecido José Sócrates durante o primeiro Governo de António Guterres, quando o ex-primeiro-ministro era secretário de Estado. António Peixoto, entretanto já reformado, terá sido funcionário público de carreira, tendo desempenhado funções, por exemplo, no Ministério das Finanças. Segundo o Ministério Público, os pagamentos eram feitos pela RMF, sociedade de Rui Mão de Ferro, arguido na operação Marquês e sócio de Carlos Santos Silva - o amigo de infância de Sócrates. O esquema será o mesmo que foi utilizado para pagar a Domingos Farinho, o professor de Direito que alegadamente escreveu o livro de José Sócrates.
Neste caso, as avenças mensais eram pagas à mulher de Farinho. Os investigadores da operação Marquês acreditam que, em ambos os casos, o dinheiro tem origem na fortuna de Carlos Santos Santos mas que alegadamente pertence a Sócrates.
António Peixoto já foi ouvido no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. O blogger terá sido confrontado com registos bancários que indiciam que recebeu durante dez anos 3550 euros por mês. Ou seja, um total de 426 mil euros.
Contactado pelo CM, António Mega Peixoto não quis comentar. A autarquia de Lisboa disse desconhecer os factos e, tal como Fernando Medina, optou por não comentar.
Fonte: Correio da Manhã.