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domingo, 19 de março de 2017

Líder do PSD diz que socialistas, comunistas e bloquistas não são coerentes na defesa do banco público quando decidem encerrar agências

Passos Coelho


O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que o encerramento de balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) é de um "cinismo atroz" por parte dos socialistas, comunistas e bloquistas.

"No meu tempo ele [banco] era público e essas agências existiam porque é que agora têm de encerrar, agora que o banco tem de ser defendido como um banco público apoiado por comunistas, bloquistas e socialistas, isto é de um cinismo atroz, um cinismo atroz", disse durante um almoço das mulheres sociais-democratas do distrito do Porto, realizado em Ermesinde.

Passos Coelho lembrou que o presidente da CGD veio dizer que, por causa do plano de restruturação, que não há "nenhuma razão" para que a caixa tenha balcões em partes do território nacional onde os outros bancos não têm, questionando se o facto de a caixa ser pública não pressupõe "até certo ponto" um nível de serviço público.

"Se a ideia é não vale a pena estar onde os outros também não estão, como é que eles sustentam a ideia de que o banco deva ser público, há de ser público porquê", questionou.

O social-democrata entendeu que se o Estado Português quer ter um banco público não pode deixar de observar as regras da concorrência, mas daí a dizer que tem de funcionar como um banco privado "desautoriza" quem entende que ele deva ser público.

"A segunda coisa é como é que é possível que para manter o banco público haja uma emissão de obrigações perpétuas, ou seja, os privados vão comprar obrigações, que é como quem diz vão emprestar dinheiro à caixa para sempre (...) se isto não é começar uma privatização da caixa, o que seria", sustentou.

Pedro Passos Coelho ressalvou que "há qualquer coisa de errado neste processo de privatização" porque aqueles que vão emprestar dinheiro à caixa vão receber um juro superior, um retorno maior do que aquele que o Estado Português lá vai meter.

"Como é que os bloquistas, socialistas e comunistas justificam que a caixa esteja a pagar mais dinheiro aos capitalistas pelo dinheiro que recebe emprestado do que ao Estado que põem lá dinheiro dos contribuintes", frisou.

Desta forma, o líder do PSD entendeu que "caiu a máscara da ilusão" porque aquilo que se diz não é aquilo que se faz, sublinhando que o Governo tem prestado um "mau serviço" a Portugal.

Nos próximos anos, no âmbito do plano estratégico negociado com Bruxelas, a CGD prevê dispensar 2.200 pessoas, o que o presidente executivo, Paulo Macedo, disse na passada sexta-feira que se fará, através de "pré-reformas e eventualmente rescisões por mútuo acordo".

Em termos de agências, a CGD quer chegar a 2020 com um número entre 470 e 490.

A CGD apresentou na semana passada os resultados de 2016 em que teve prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, mais de dez vezes mais os resultados negativos de 171 milhões de euros de 2015.

Fonte:DN.

quinta-feira, 2 de março de 2017

Caixa Geral de Depósitos

Um recente comunicado da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora veio trazer a público uma notícia que está a deixar a população local surpreendida.

Ao que parece, o balcão da Caixa Geral de Depósitos de Vila Praia de Âncora está em risco de encerrar e a junta de freguesia local está indignada, tendo feito um comunicado defendendo assim os interesses da população local:

Este balcão movimenta pessoas de todo o Vale do Âncora e de algumas freguesias do concelho de Viana do Castelo, trazendo-as até nós, o que só por si movimenta toda a economia local.
Vila Praia de Âncora é a freguesia com mais população do concelho de Caminha, população que chega a triplicar nos meses de Verão devido à afluência de turistas e emigrantes...


Veja o comunicado, na integra, que a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora emitiu:

A Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora torna público o ofício nº 23/2017, datado de 02/03/2017, enviado ao Exmo Senhor Presidente da Administração da caixa Geral de Depósitos, com o assunto: "ENCERRAMENTO DA AGÊNCIA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS EM VILA PRAIA DE ÂNCORA".


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Cavaco diz que Sócrates interferiu em negócio da Caixa Geral de Depósitos

Segundo uma notícia do jornal Público, no livro de memórias, o ex-Presidente da República diz que o então primeiro-ministro pediu ao banco público que desse uma garantia a uma empresa no negócio da auto-estrada de Trás-os-Montes.

Nas confidências sobre as Quintas-feiras e outros dias, o antigo Presidente da República deixa escapar uma acusação a José Sócrates, dizendo que o ex-primeiro-ministro lhe contou que fez um pedido à Caixa para dar garantias "de avultado montante" a "uma certa empresa". Cavaco Silva não diz qual o valor da garantia, nem qual a empresa, mas diz que Sócrates lhe contou o pedido que fez à administração da CGD. Esta versão difere do que Santos Ferreira, presidente da Caixa durante o tempo em causa, disse na comissão de inquérito, negando a interferência do Governo nos negócios do banco público.

"Quando, seguidamente, me contou que o Governo tinha pedido à Caixa Geral de Depósitos para que concedesse uma garantia de avultado montante para que uma certa empresa pudesse concorrer à concessão da auto-estrada transmontana, percebi que não tinha tido sucesso no meu esforço didáctico sobre a afectação de recursos em tempo de escassez de crédito". Com este desabafo, o ex-Presidente da República mostra que, para si, houve uma ingerência directa do primeiro-ministro num negócio da CGD.

Cavaco Silva não identifica a empresa em causa, contudo, tendo em conta o caso, só há duas possibilidades. À concessão da auto-estrada transmontana concorreram dois consórcios liderados por duas empresas de construção portuguesas, a Soares da Costa e a Somague. A Soares da Costa teria, segundo apurou o PÚBLICO, garantias de outros bancos, incluindo espanhóis, para entrar no negócio. As garantias a que o Presidente se refere como de "avultado montante" terão sido dadas à concorrente, a Somague, que acabaria por sair derrotada da concessão.

Nas quase 600 páginas do livro, o antigo Chefe de Estado não menciona mais nenhuma interferência directa do Governo na CGD, à parte da nacionalização do BPN e do papel que o banco público desempenharia.
Fonte: Público.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

PCP pondera boicote à nova comissão de inquérito à CGD
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, referiu no domingo, à saída da reunião do comité central do partido, que está a aguardar pela concretização do anúncio de uma nova comissão de inquérito ao banco público, e só depois decidirá o que será feito.

Os partidos de esquerda não podem impedir a formação de uma comissão de inquérito potestativa, mas podem impedir que os trabalhos se iniciem. Para isso, basta aos partidos não nomearem deputados para a referida comissão.

Todos os partidos de esquerda têm-se mostrado contra a ida ao Parlamento das mensagens de texto trocadas entre Mário Centeno e António Domingues, considerando que seria “inconstitucional” analisar essas trocas privadas de mensagens no Parlamento.

A troca de mensagens e documentação que a oposição quer analisar é referente ao período que decorreu entre a negociação para a nomeação da anterior administração da CGD, liderada por António Domingues, até ao pedido de demissão pelo ex-gestor.
Fonte: RTP.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017


O PSD e o CDS-PP vão avançar com a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito sobre o envolvimento do ministro das Finanças, Mário Centeno, na polémica da Caixa Geral de Depósitos, disseram à Lusa fontes dos dois partidos.

As mesmas fontes adiantaram que futura comissão averiguará o período desde a negociação para a nomeação da anterior administração da CGD, presidida por António Domingues, até à demissão do gestor, na sequência controvérsia com a entrega das declarações de rendimentos e património ao Tribunal Constitucional.

A iniciativa surge após a esquerda parlamentar ter inviabilizado esta semana a análise da troca de comunicações entre o ministro das Finanças e António Domingues na comissão parlamentar de inquérito à gestão da Caixa Geral de Depósitos que já está constituída.